MPF de São Paulo pede para investigar Alckmin na Lava Jato
A força-tarefa da Operação Lava Jato do Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo requereu à Procuradoria-Geral da República o inquérito que investiga o ex-governador paulista Geraldo Alckmin. Em ofício encaminhado ontem (9), o MPF pede a transferência da apuração para São Paulo "com urgência, tendo em vista o andamento avançado de outras apurações correlatas sob nossa responsabilidade".
Alckmin renunciou ao cargo de governador de São Paulo no último dia 6 de abril. Ele pretende disputar a indicação de seu partido para concorrer à presidência da República. Ao renunciar, Alckmin perdeu o foro por prerrogativa de função, e pode agora ser investigado pela força-tarefa da Lava Jato em São Paulo.
A investigação contra o ex-governador de São Paulo foi aberta a partir da petição 6.639 do Supremo Tribunal Federal (STF) encaminhada pelo ministro Edson Fachin à Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Segundo o MPF, depoimentos de colaboradores da Operação Lava Jato – Benedicto Barbosa da Silva Junior (responsável pelo setor de pagamento de propinas da construtora Odebrecht), Carlos Armando Guedes Paschoal (ex-diretor da Odebrecht em São Paulo) e Arnaldo Cumplido de Souza e Silva (responsável da Odebrecht pelo contrato de construção da Linha 6 do Metrô de São Paulo) – indicaram o repasse irregular de recursos para Alckmin a título de contribuição eleitoral. As doações ilegais teriam contado com a participação do cunhado do ex-governador, Adhemar César Ribeiro.
Procurada, a assessoria do ex-governador não foi localizada.
17 Comentários
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Esse é o caminho.
Sem protecionismos de nenhuma espécie, apenas visando a justiça para todos.
Vamos lá que a fila é grande. continuar lendo
Com certeza, porém, isso vai demorar, como bem disse, a fila é grande, mas que ande. continuar lendo
É bom para demonstrar que não há partido nem pessoa que não possa ser investigada, processada e julgada.
Demonstração de isonomia inatacável, deixando de fora qualquer chance de perseguição política, como alegam aqueles que estão perdendo seus líderes políticos e as respectivas "boquinhas".
Não houve criminalização da política, o que continua havendo são políticos criminosos, infelizmente a maioria deles. continuar lendo
Vai dar em nada (=pizza). Podem acreditar. continuar lendo
Lava jato nele...
ou será que é só para o lula?? continuar lendo
Será que agora o Moro será tão ágil quanto foi no processo do pessoal do PT? Acho que mão ..... continuar lendo
O governador de São Paulo, assim como o Senador Aécio Neves, possuem foro privilegiado. O nosso desejo é que o STF seja tão ágil no julgamento deles quanto Sérgio Moro foi no julgamento dos petistas. continuar lendo
Não amigo, desculpe, mas ao afastar-se da condição de Governador, visando a participação nas eleições presidenciais, o Sr. Geraldão perdeu tal prerrogativa, desta feita, gostaria de ver o mesmo empenho do Mourão em analisar a questão, mas......... "aos amigos tudo, aos inimigos a lei" continuar lendo
Alckmin abriu mão do foro privilegiado para concorrer em eleição.
Só que não há conexão das acusações contra ele com a Petrobrás, portanto o Moro está fora.
Já está sendo investigado pelo Ministério Público Paulista e talvez venha a ser investigado pelo MPF-SP, quando então poderá ser julgado pelo juiz de primeira instância do TRF3, sem prejuízo de ser também julgado pelo juiz de primeira instância do TJSP.
Está sendo investigado pelo MPE-SP (eleitoral) por determinação de ministra do STJ; o STJ é a instância que julga governadores estaduais e como ele deixou de ser governador foi para a justiça paulista.
Existe muito mais do que o Moro, além disso quem decide onde alguém será julgado e por quem são as competências constitucionais. continuar lendo
Ah sim, e o apartamento do Guarujá guardava bastante relação com a lava jato, claro que guardava neh, eles queriam que guardasse. Não se trata de dizer que o Lula fora injustiçado e que devemos cassar o "Alkimia" a qualquer custo, mas são decisões diferentes para casos idênticos que fragilizam a democracia. Quanto às competências, conhece plenamente, contudo, o Dr. está um tanto quando desinformado "Geraldão" foi mencionado em 3 delações premiadas da lava jato, fato que torna o "Morão" absolutamente competente para investigar quaisquer fatos do "Geraldão" que tenham ligação com as delações, independente da prerrogativa de foro que ele possuía quando na condição de Governador. continuar lendo