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20 de Abril de 2024

Ministro Barroso diz que mulher não é "útero a serviço da sociedade"

Publicado por Agência Brasil
há 7 anos

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso afirmou hoje (6) que a interrupção da gravidez, nos três primeiros meses de gestação, está relacionada à autonomia da mulher e à igualdade de gênero, além de ser um direito fundamental ou natural, de liberdade de escolha.

“Ter ou não ter um filho se situa dentro dessa esfera de escolhas existenciais que uma mulher tem que ter o direito de escolher. Uma mulher não é um útero a serviço da sociedade, que deve deixar uma gravidez crescer contra a sua vontade. Porque isso seria a sua funcionalização, seria você violar a autonomia, transformar essa mulher em um meio para a realização de fins que não são os dela, caso ela não esteja desejando ter o filho”.

Barroso ministrou no fim da tarde desta treça-feira (6) a palestra A liberdade de ser: Morte vida e escolhas existenciais, evento dentro de ciclo de debates promovido pela Academia Brasileira de Letras (ABL). Na semana passada, a primeira turma do STF aprovou, baseada em voto de Barroso, a descriminalização do aborto nos três primeiros meses de gestação em um caso específico que estava sendo julgado pela Corte. No mesmo dia, o presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia anunciou a criação de uma comissão especial para debater o aborto no país.

De acordo com o ministro, como se trata de direito fundamental, a questão não pode ficar subordinada ao legislador e a grupos contrários ao tema. “Direito fundamental significa um conjunto de liberdades e situações jurídicas que as pessoas titularizam, que constituem uma reserva mínima de justiça a que cada pessoa tem direito nessa vida. Ele não está subordinado ao legislador, não depende dos outros, decorre diretamente da Constituição ou do direito natural. Se o legislador atuar contra o direito fundamental, a atuação dele será inválida e ilegítima”.

Na palestra, Barroso destacou que a interrupção da gravidez não é desejável nem deve ser uma prática corriqueira, o que pode ser evitado com educação sexual e acesso a métodos contraceptivos. Ele lembrou que, hoje, a penalização não evita que os abortos ocorram e citou dados do Sistema Único de Saúde (SUS) que indicam uma média de de 500 mil abortos realizados por ano no Brasil, com 180 mil complicações que levam mulheres ao hospital. Em 2015, foram registradas oficialmente 56 mortes decorrentes de abortos inseguros. “Ninguém deve ter um filho por imposição do direito penal”, afirmou Barroso.

O ministro abordou ainda a questão da criminalização do aborto em outros países democráticos. “Nenhum [criminaliza o aborto], nem Estados Unidos, nem França, nem Canadá, nem Reino Unido. Nem os países mais católicos, como Itália, Espanha, Portugal. Não porque eles sejam a favor do aborto, mas porque eles chegaram à conclusão, com razão, que criminalizar não é a melhor forma de enfrentar esse problema”. Na palestra, Barroso também tratou da união homoafetiva e o direito à morte digna que, segundo ele, também são duas questões que estão relacionadas à autonomia da pessoa e direito de escolha.

Edição: Amanda Cieglinski
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Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/noticias/ministro-barroso-diz-que-mulher-nao-e-utero-a-servico-da-sociedade/412960481

104 Comentários

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Barroso sempre expressa em palavras o que tantas mulheres, caladas, não podem dizer! É contra o aborto? Não o faça e, se possível, apoie uma mulher grávida ao invés de julgá-la por engravidar e crucificá-la por abortar. 80% Das mulheres que fazem aborto são casadas, já tem filho e são, pasmem, cristãs. Que tal deixarmos a hipocrisia de lado? Obrigada! continuar lendo

Qual a fonte dessa porcentagem e o método de pesquisa? A sra. poderia informar? continuar lendo

@hyagootto Link da notícia: http://noticias.cancaonova.com/brasil/estudo-mostra-perfil-das-mulheres-que-praticam-aborto-no-brasil/
Link do estudo em PDF: http://www.estadao.com.br/ext/especiais/2008/04/pesquisa_aborto.pdf

Algumas informações interessantes:

- [...] pelo menos 3,7 milhões de mulheres entre 15 e 49 anos realizaram aborto. Ou seja, 7,2% das mulheres em idade reprodutiva. [...] Desse total, menos da metade chega ao Sistema Único de Saúde (SUS).

- O senso comum tende a relacionar o aborto a comportamentos sexuais ocasionais, taxados de promíscuos, mas a pesquisa mostrou que somente 2,5% do total de interrupções de gravidez ocorreram em um contexto de relações eventuais. [...] Na outra ponta, estão aquelas que vivenciam relações estabelecidas, ou seja, possuem um marido, companheiro ou namorado. É esse grupo que responde pela maior parte das interrupções de gestação, com 70% dos casos.

- Outro dado relevante mostra que, em termos absolutos, entre 70,8% e 90,5% de quem decide pelo aborto já possui filhos, reforçando a tese de que o ato seria uma medida de planejamento reprodutivo, empregado em último caso, quando todos os outros métodos contraceptivos falharam. Tanto que, de acordo com o relatório, mais de 50% das mulheres que realizaram o procedimento nas regiões Sul e Sudeste usavam algum método anticoncepcional, principalmente pílulas. Já na região Nordeste, a porcentagem das que se preveniram oscila entre 34% e 38,9%.

- Em relação à idade, o relatório mostra que de 51% a 82% dos abortos são realizados por mulheres entre 20 e 29 anos. Ou seja, as adolescentes são minoria, e respondem por 7% a 9% das estatísticas.

- Embora praticamente todas as correntes religiosas condenem o procedimento, a pesquisa indica que nem sempre as crenças impedem sua realização. A maior parte das mulheres que fizeram aborto se declararam católicas, com 51% a 82% de prevalência nos estudos analíticos, seguidas pelas que professam a fé espírita, com 4,5% a 19,2%. Em último lugar estão as evangélicas, com números entre 2,6% e 12,2%. continuar lendo

Pesquise Hyago, pesquise você mesmo.

As informações estão à disposição de todos. Basta ter vontade de procurar e honestidade para ler e interpretar. continuar lendo

- Barroso expressa em palavras o que os globalistas querem fazer. Aborto sempre foi e sempre será assassinato.
- "É contra o aborto? Não o faça" Esse argumento foge do cerne da questão e por tanto é uma falácia. O feto é vida, logo a decisão de abortar fere uma vida humana que difere da vida da gestante. Em suma não tem lógica. É só você por qualquer outro crime no lugar da palavra "aborto" e você vê a falácia: "É contra assalto? Não assalte" , "É contra a escravidão? Não tenha escravos" .
- "80% Das mulheres que fazem aborto são casadas, já tem filho e são, pasmem, cristãs" - Sem fontes = sem argumentos. continuar lendo

John Doe, jogar números ao vento é o que há mais desonesto na questão argumentativa e retira a credibilidade da sua assertiva, a não ser que seja um fato notório.
Até porque, a credibilidade desses dados apresentados é absolutamente baixa; afirmar o perfil de mulheres que cometem aborto clandestino é, no mínimo, peculiar. Nunca conheci alguém que tivesse abortado (não que não ocorra), tampouco quem trate disso de forma aberta (até porque é um crime). Mas alguns institutos de pesquisa têm poderes sobrenaturais, conseguem achar um número enorme de mulheres que já abortaram, projetam números estratosféricos, com a mesma capacidade que têm para encontrar pelo em ovo. continuar lendo

Hyago,

O que acima foi indicado são dados obtidos numa pesquisa.
Você exige que aquela comentarista lhe forneça a fonte e o método de pesquisa.
Você, mais uma vez, está ERRADO!

Ninguém tem obrigação de lhe prestar informações. Muito menos ser o seu "assessor bibliográfico".
Se você quer saber sobre o assunto, pesquise. Se quer saber qual o método foi usado, leia a pesquisa.
Se pretende ser crítico a ela, estude a avalie a pesquisa (e outras fontes que a comprove ou derrube).
Cabe a VOCÊ, não a quem faz a citação, procurar as informações que VOCÊ considera pertinentes para convencer VOCÊ da validade o não do que foi dito.

É evidente a sua posição, comum (e pequena) de fazer pouco caso de todo argumento que "não gosta".
Desqualificar a informação/pesquisa, apenas porque ela não "satisfaz" as suas expectativas.

Quer ter embasamento ao defender suas ideias?
Quer ser, de fato, um sujeito honesto e cultivar a sua sabedoria?
Então aceite meu conselho: em vez de desqualificar, gratuitamente, os argumentos alheios, pesquise e DEMONSTRE que estão errados. continuar lendo

"É contra o aborto? Não o faça"
-> Isto vale para homicídio, assalto, sequestro... Ou apenas aborto mesmo?

Em um país que tem 5 milhões de homicídios por ano, cerca de 100 milhões de assaltos, 3 milhões de sequestros e 100 milhões de estupros, o que é fazer um aborto? Duvida? Procure, não sou seu assessor bibliográfico. continuar lendo

Tudo seria bem mais simples se os maridos/companheiros fizessem uma simples vasectomia. Mas há um orgulho legitimamente machista (não é esperneio sexista desta vez) sobre o caso.

Ademais se o homem está inseguro sobre no futuro querer mais filhos, quem sabe com outra mulher, já criaram o banco de espermas pra isso.

Existem mulheres e homens irresponsáveis? Sim. Mas e os que não o são? Acabam sendo tratados como se tivessem sido. Tenho uma amiga que teve alteração no organismo e a injeção contraceptiva não "pegou" e ela só descobriu estar grávida após 3 meses num exame de rotina ginecológico. Ela tomou todos os cuidados que a moral social e a medicina podem arguir. continuar lendo

@johnthedoe obrigado por responder exatamente o que eu penso do Sr. Hyago, que sempre faz pouco caso de quelquer argumento que não lhe agrade ou vá de encontro com seus conceitos morais. continuar lendo

Na realidade, a mulher vive esse dilema existencial do aborto graças à interferência masculina que desde os primórdios a controla e a subjuga, basta apenas passar uma vista d'olhos na Bíblia para constatar que os livros foram escritos por homens e por consequência o direito canônico, também escritos por homens, o qual influencia centenas de constituições países afora. Chega de hipocrisia religiosa. continuar lendo

Falso. Em toda a história cristã as mulheres ocuparam um papel essêncial e de destaque. Até mesmo na Idade Média (ou antes dela), você encontrará histórias de mulheres em posições de destaque e que mudaram o rumo da história.
"Na realidade, a mulher vive esse dilema existencial do aborto graças à interferência masculina" - Não, mulheres também são contra o aborto, inclusive aquelas que já abortaram um dia.
O aborto ser imoral não tem nada a ver com ser mulher ou não, tem a ver com um ser humano matar outro. continuar lendo

Meninas também são mortas no útero. Portanto, o aborto também é uma forma de subjugar as mulheres. continuar lendo

Querem tanto o direito de matar uma criança, que às vezes penso que a gravidez é um produto espontâneo, que vem do nada, não a consequência do sexo consensual. continuar lendo

PS.: Nem sempre é consensual. continuar lendo

Sei, só que filho, geralmente é da mãe. Pai, antigamente, pagava pensão, hoje..... continuar lendo

Claro, os métodos anticoncepcionais são 100% seguros, e você nunca errou na vida. Também acho ótimo porque quem se responsabiliza pelo planejamento familiar é a mulher. Nunca vi um homem se culpar pela mulher ter engravidado. continuar lendo

Kamila Walter, se não for consensual a Lei já prevê.

Zuleica, pensão no Brasil é uma das poucas coisas que é certo dar cadeia. E mesmo que não fosse, não seria motivo para matar o filho.

Vanessa
"Claro, os métodos anticoncepcionais são 100% seguros, e você nunca errou na vida."
-> Se for uma doença, faz-se o quê? Pede uma Lei para evitar a doença? Do momento que faz sexo, gravidez é uma das consequência, goste ou não.

"Também acho ótimo porque quem se responsabiliza pelo planejamento familiar é a mulher. Nunca vi um homem se culpar pela mulher ter engravidado."
-> Se há planejamento, não há que falar em aborto. Ambos são responsáveis, inclusive perante a Lei, ou a pensão não é obrigatória? continuar lendo

Ninguém quer o direito de matar uma criança, o próprio ministro fala:

- destacou que a interrupção da gravidez não é desejável nem deve ser uma prática corriqueira, o que pode ser evitado com educação sexual e acesso a métodos contraceptivos.

O que está se discutindo é a criminalização do aborto, os países que Descriminalizaram, apenas compreendem que essa não é a solução, visto que o aborto acontece da mesma forma, e muitas vezes até mesmo sobre pressão do companheiro, pois ninguém está lá para conversar com essas mulheres, dar apoio a elas, dar opções a mesma...
Muitas mulheres não cometeriam o aborto se pudessem por exemplo deixar seu filho no hospital para a adoção, sem ser julgadas, sem sofrer preconceito da sociedade...

Se as pessoas não pensassem na mulher como uma parideira, que no momento que começa sua vida sexual está destinada a ter filhos o mundo seria melhor, é como dizer ótimo não quer ter filhos, mantenha-se no celibato, já que nenhum método contraceptivo é 100% seguro.

Porque então uma mulher ou homem não podem decidir não ter filhos simplesmente, no Brasil existe uma ''cota'' de crianças a ser paridas, antes de poder fazer vasectomia ou laqueadura, porque esta pessoa não pode optar por não ter filhos simplesmente.

Agora quando vemos ''pais'' que agridem os filhos, que tratam os mesmos pior que bicho, crianças que passam fome, vivem na miséria, ninguém quer ir lá e cuidar dessa vida, os traumas sofridos por essas crianças com certeza são inúmeros, e não se compara com o simples ato de se interromper uma expectativa de vida, e digo expectativa porque ninguém sabe se essa gravidez irá realmente ''vingar'', e como não existe função cerebral não há o que se discutir vida, memória, dor ou qualquer outro argumento utilizado.

Se as pessoas são contra o aborto tivessem uma abordagem mais útil que a imposição de sua religião, ou argumentos infundados sem comprovação científica, se essas pessoas se dedicassem a cuidar das vidas que elas tanto prezam, quem sabe a abordagem seria mais útil e mais condizente com o discurso lançado, afinal é fácil falar, difícil é fazer algo de útil para ajudar essa futura mãe que se vê em uma situação complicada.

É contra o aborto ótimo, vai lá e ajuda a mulher que está pensando em abortar, faça uma caridade, auxilie ela a conseguir um emprego, uma creche, uma sociedade mais justa, onde não lhe apontem o dedo por ser mãe solteira, ou por ter deixado seu filho para a adoção. continuar lendo

Fique grávido 5 anos seguidos e depois conversamos. continuar lendo

Ninguém que defende o aborto sequer pensa em "matar uma criança"!
É ima distorção absurda. Feita ou por ignorância, ou por desonestidade. continuar lendo

"matar uma criança"

O Sr. possui algum problema cognitivo? continuar lendo

Edu: A lei prevê mas mesmo assim ainda a mulher que opta por isso é a taxada, porque "o feto não tem nada a ver". Poxa, nem ela quem foi estuprada tinha nada a ver, mas tá lá tentando minimizar a dor e sendo julgada.

E pro seu comentário "Ambos são responsáveis, inclusive perante a Lei, ou a pensão não é obrigatória?" Eu digo: pensão não é criação. Homens abortam o tempo todo. O homem é responsável por dar dinheiro e não por cuidar. Não vi até agora ninguém preso porque não foi pegar o filho pra levar pra brincar, como havia prometido. No final quem fica com o filho é quem se responsabiliza por 70% da criação ou mais. Pais não aceitarem os filhos é visto como prática comum e ninguém mais nem liga pra isso. Mas já reparou quando uma mãe deixa a guarda com o pai por inúmeros motivos como ela é taxada? Isso mesmo que você pensou, irresponsável, sem amor, a que esqueceu da obrigação. E o pai: nossa olha que guerreiro, cria o filho sozinho.
E falando em planejamento familiar a maioria das mulheres que abortam são CASADAS, ou seja, o casal aborta, mas ninguém tá colocando os dois na berlinda está?

O que está faltando nestes debates é a EMPATIA, ninguém se coloca no lugar do outro que precisa passar por isso. Não se importa se a descriminalização diminui a taxa de aborto, como já é comprovado ou se, com isso, a mulher e/ou o casal terão apoio. Ficam falando e repetindo: tenha o bebê e coloque no abrigo, tanta família querendo. Sério? Tem mesmo? Porque o que não falta é abrigo com adolescentes que ninguém quer e quando chegam aos 18 vão pra rua, sem base, sem rumo, sem orientação.

Ninguém tá dizendo que o aborto é solução pra não existir menor abandonado, a solução é a educação, orientação e saúde básica, o que inclui suporte para as pessoas que optam por não levar adiante uma gravidez não planejada.

Sobra preocupação com o feto, mas falta com as mulheres que morrem sozinhas no banheiro, nos becos, nas clínicas clandestinas, porque não tem apoio. continuar lendo

"O que está faltando nestes debates é a EMPATIA, ninguém se coloca no lugar do outro que precisa passar por isso."
-> Você pede empatia pela mulher, mas e a criança? Lembrou dela?

"Sobra preocupação com o feto, mas falta com as mulheres que morrem sozinhas no banheiro, nos becos, nas clínicas clandestinas, porque não tem apoio."
-> Aborto não é uma obrigação, elas morrem por OPÇÃO. E se você acha que tornando legal, o SUS irá oferecer uma boa infra, com quarto e tratamento, lamento, mas terá uma grande frustração. continuar lendo

Estão fazendo confusão com essa discussão. O momento da exercer a autonomia, entre ter ou não um filho, é na hora de usar ou não métodos anticoncepcionais. Não usou e não queria a gravidez, é uma pena, pra mãe, pro pai (se também não quer) e pro filho, que será mal amado, mas não se justifica interromper UMA VIDA. continuar lendo

André

Nenhum método contraceptivo é 100% seguro, até mesmo a laqueadura possui possibilidade de falha (conheço um caso), DIU também tenho uma amiga que engravidou usando o mesmo, pílula, vasectomia, não existe certeza nenhuma, mesmo usando e usando corretamente.

Agora se seu argumento é somente contra quem não usa, o que diz a esses casos que conhecemos, inclusive dos anti de farinha no Brasil na década de 90?

Se você entende que mesmo usando os métodos, uma gravidez acaba acontecendo e este feto não é desejado, é obrigação da mãe ter que aceitar tal imposição para o resto de sua vida? continuar lendo

Vamos então congelar todos os óvulos e espermatozóides do mundo? continuar lendo

Todo embrião é uma vida que precisa ser preservada?

Se a resposta for sim, teremos que proibir os anticoncepcionais, a pílula do dia seguinte e a fertilização assistida (artificial).
Se você é a favor de qualquer uma dessas prática, é a favor do aborto. É só uma questão do período em que julga ser possível fazê-lo. continuar lendo

John, você fala em honestidade argumentativa, mas confunde anticoncepcionais e métodos contraceptivos com aborto. Anticoncepcionais e métodos contraceptivos impedem a existência do embrião; ocorrem antes dele. A pílula do dia seguinte impede que o óvulo fertilizado se afixe na parede do útero, isso não é aborto, ato em que você, sabendo da existência de um embrião ou de um feto, faz cessar a gravidez. O primeiro ato, age no campo da probabilidade; o segundo, no campo da certeza (você sabe que já há uma vida em curso).
A única forma de fixar um critério objetivo é o antes e o depois do embrião. Mesmo o critério temporal é controverso, porque não há consenso sobre existência de vida ou não. continuar lendo

Hyago,

Lamento que você se recuse a procurar as informações necessárias para ter uma opinião honesta e verdadeira sobre o assunto.

Sobre, por exemplo, a pílula do dia seguinte, adianto em breve resumo, que ela força uma menstruação, descolando o endométrio, o que EXPURGA qualquer embrião JÁ fecundado que esteja em vias de se fixar ou já recém fixado. Entendeu (se não, posso detalhar)?

Pergunto-lhe (DE NOVO), por outro lado, qual sua posição sobre os embriões utilizados na fertilização assistida (in vitro), onde muitos embriões (de 4 a 20 -- ou muito mais) são "assassinados" em troca de um filho.
Como fica esse caso? É aborto? É assassinato? Ou para você está tudo bem? continuar lendo